As piscinas naturais de Bainema e a melhor volta a ilha do Morro de São Paulo

As piscinas naturais de Bainema e a melhor volta a ilha do Morro de São Paulo

Eu já tinha feito o passeio de volta a ilha no Morro de São Paulo, mas este é novidade. Se você está a procura de algo mais exclusivo, sem pessoas espantando os peixes e lanchas com música alta, este é o passeio que estava procurando. A Caitá Tur, que foi nossa parceira na #SUPTripBahia, nos levou para dar a volta a ilha e conhecer as piscinas naturais de Bainema.

O passeio é feito de lancha e a saída é da Terceira Praia, obedecendo ao horário da maré junto com todos os outros barcos e lanchas. Saímos do Morro de São Paulo por volta das 9:30 da manhã rumo a Bainema. O trajeto até lá leva em torno de 40 minutos a 1 hora.

Passamos rapidamente pelas piscinas naturais de Boipeba e Moreré para pegar uma encomenda com outro marinheiro e já estavam lotadas, com diversas embarcações, som alto e tudo aquilo que não desejamos em um passeio para relaxar em meio a natureza. Visto isso, eu já desejava chegar logo nas piscinas naturais de Bainema.

Piscinas naturais de Bainema... isso é Brasil!
Piscinas naturais de Bainema… isso é Brasil!

Mergulho nas piscinas naturais de Bainema

Foi o tempo de pegarmos a encomenda e em mais 10 minutos já estávamos no paraíso. Sim, as piscinas naturais de Bainema é um cantinho muito exclusivo na Ilha de Tinharé. Para vocês terem uma ideia, enquanto as outras piscinas naturais tinham mais de 20 lanchas, em Bainema só havia a nossa.

A lancha para numa área mais funda, mas que ainda assim da pra ficar de pé. A partir daí é só se jogar na água e aproveitar. Adentrando na piscina, ela vai ficando cada vez mais rasa até o ponto de encostar a barriga na areia. Adorei a diversidade de peixes, principalmente no primeiro “corredor” para entrar na piscina e nos blocos de corais espalhados. Não precisa se preocupar com o tempo. Na hora de ir embora o pessoal da lancha faz sinal e pronto. Sem buzinas ou gritarias.

Era preciso continuar o passeio. Então voltamos pra lancha e fomos até a Praia de Bainema. A partir daí se tem duas opções: fazer uma caminhada ecológica até a Praia de Moreré ou ir direto de lancha até ela. Óbvio que escolhi a primeira opção e vou contar os motivos agora mesmo.

Águas rasas, mornas e cristalinas nas piscinas naturais de Bainema
Águas rasas, mornas e cristalinas nas piscinas naturais de Bainema

Caminhada Ecológica de Bainema a Moreré

A caminhada pela Praia de Bainema é quase que obrigatória. Em todo o mundo existem menos de 10 coqueiros com duas copas catalogados, e UM deles está lá! Ou seja, é imperdível! O único problema dessa caminhada é o sol que castiga um pouco. Mas nada que um bom protetor, um boné e uma camisa nas costas não resolvam.

Passada a caminhada na praia, todo o restante é feito entre manguezais e áreas com coqueiros. Passamos também pela Trilha dos Guaiamus (também chamado guaiamum, goiamum, goiamu, fumbamba e caranguejo-mulato-da-terra) e por diversas pousadas charmosas na Praia de Moreré até chegarmos finalmente no restaurante onde seria servido nosso almoço.

O restante do grupo que escolheu ir direto pro restaurante estava entediado. Eu ainda insisti pra todos fazerem a caminhada, mas alguns não quiseram. A Praia de Moreré é linda. A vila é pura tranquilidade. E quem ficou no restaurante não viu nada disso. Uma pena.

Vale a pena fazer a caminhada para ver o coqueiro com duas copas na Praia de Bainema
Vale a pena fazer a caminhada para ver o coqueiro com duas copas na Praia de Bainema

Algumas fotos da Praia de Moreré

Coqueiro caído em frente ao restaurante que almoçamos na Praia de Moreré
Coqueiro caído em frente ao restaurante que almoçamos na Praia de Moreré

A continuação da volta a Ilha de Tinharé

Deste ponto em diante o passeio é o igual aos outros. Adentramos o Rio do Inferno, na boca de Boipeba e fizemos uma parada na Cabana da Tânia para degustação de ostras frescas. A “cabana” é um restaurante flutuante no meio do rio que servem diversas iguarias locais, tais como a lambreta, sururu, caranguejo e ostras, cruas ou grelhadas.

Continuando o passeio, a próxima parada foi em Cairu para fazer a visita ao convento. Porém ninguém do grupo quis ir. Como eu já havia feito esse passeio, ainda tentei convencê-los de que valia a pena, mas foram irredutíveis.

Na volta para o Morro de São Paulo ainda pegamos o pôr-do-sol no Rio do Inferno. Nem preciso dizer que foi um espetáculo né? As fotos não me deixam mentir. Chegamos na ponte do Morro por volta das 17:30.

Degustação de ostras frescas na Cabana da Tânia que fica no meio do Rio do Inferno
Degustação de ostras frescas na Cabana da Tânia que fica no meio do Rio do Inferno
Pôr-do-sol no Rio do Inferno durante o passeio da volta a ilha
Pôr-do-sol no Rio do Inferno durante o passeio da volta a ilha

 

Considerações finais

  1. Todos os passeios de volta a ilha são de dia inteiro. Tenha isso em mente na hora de montar seu roteiro.
  2. Leve uma pequena bolsa ou mochila com água, lanche (frutas), protetor, boné e canga ou toalha.
  3. Permita-se conhecer o novo. Faça a caminhada ecológica. Visite o convento mais antigo do Brasil na parada em Cairu. São passeios imperdíveis.
  4. Leve seu próprio equipamento de mergulho: óculos, snorkel e pé-de-pato.
  5. Divirta-se muito!

* A #SUPTripBahia é um projeto do Trilhas e Aventuras, e nesta viagem contou com o apoio da Hidden Pousadas, Brazzos, Kayland, Sony Xperia, Rota Tropical e Carro Aluguel.


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7 comments

Oi Cleide, a Caitá Tur fica na Terceira Praia, no fim da passarela de madeira. Eles estão sem telefones no momento. Mas é fácil encontrá-los. Assim que eu tiver o novo telefone deles eu postarei aqui na matéria. 😉

Que lindas essas piscinas de Bainema! Queria ter sabido que elas existiam quando fui a Morro de São Paulo em 2012. rs Realmente bem melhor fazer passeios diferentes dos que todo mundo faz. Já estão na lista pra quando eu voltar lá! 🙂

Thaís, essas piscinas são um achado. Apenas os moradores locais frequentavam. É um dos passeios mais exclusivos que tem por lá. Por ser mais distante, poucas agências comercializam. Mas eu garanto, vale MUITO a pena! 😉

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