Levantei cedo para aproveitar o dia. Mas nossa, choveu a noite toda! Havia marcado o passeio para fazer a trilha até as piscinas naturais do Atalaia, mas tive que cancelar, mais uma vez. Acho que sairei de Noronha sem ir lá. A trilha é ruim e nesses dias tem estado com muita lama e o risco de escorregar nas pedras aumenta. Entreguei o Bugre e paguei as diárias. Total desembolsado: R$ 150 reais.
Fui encontrar com a Cecíllia na Praça do Flamboyant para irmos mais uma vez mergulhar no Porto. A água estava ótima. Na temperatura ideal e com a transparência que eu imaginei. Antes mesmo de entrar na água, um casal anunciava a presença de tartarugas e uma arraia enorme bem na beirada. Foi batata. Entramos e a tartaruga foi a primeira a ser avistada. Em seguida a Arraia apareceu a nossa frente. Era realmente bem grande. Tirei fotos e filmei bastante.
Continuamos até o naufrágio perto da bóia de localização. E daí em diante foi só festa. Mais uma tartaruga, um filhote de peixe-lua, peixes-papagaio, frade real, e os curiosos sargentinhos. Só faltou ver o tubarão novamente, mas aí é pedir demais, né? As 11:30 voltamos para a praia pois uma forte chuva aparecera no horizonte e estava a caminho. Foi o tempo de nos abrigarmos para ela cair forte e com ventos para dar uma refrescada. Voltamos pra pousada e nos despedimos. A Cecíllia está de partida hoje à tarde. Brasília a espera.
Ah, um detalhe importante. A carona é algo que realmente funciona em Noronha. Fizemos tudo isso na base do “dedão”. A técnica é simples. Basta esticar o braço com o polegar em evidência e ser simpático. O melhor de tudo é que assim você conhece ainda mais o dia-a-dia dos moradores locais e pega dicas importantíssimas sobre as marés, os points de mergulho, os cantos de praias, as piscinas naturais escondidas, os melhores restaurantes, etc.
A tarde foi completamente perdida. Depois que começou a chover não parou mais. Aproveitei para tirar um cochilo e repor as energias. Também vi um filme chamado “Na Natureza Selvagem”. Muito legal a história, porém com um final que não gostei muito. Felizmente possui uma trilha sonora fantástica com várias músicas feitas pelo Eddie Vedder (do Pearl Jam). As canções dão vontade de colocar no iPod, pegar a mochila e sair pelo mundo. Também conheci o Carlos, um novo hóspede da pousada, jornalista de Buenos Aires que passará alguns dias pela ilha. Ele possui um site muito legal de compra e venda de milhas aéreas. O link é este ao lado, mas só é válido para a Argentina: www.laopinionba.com
À noite recebi o convite da Pousada Zé Maria para participar de seu Festival Gastronômico. Sabores nunca antes experimentados esperam por você no restaurante inspirado no astral mágico de Noronha. É o casamento perfeito da simplicidade dos pratos locais temperados pelas alquimias de Zé Maria com o estilo sofisticado de Celso Freire, um dos chefs mais consagrados do Brasil 3 estrelas no Guia 4Rodas). Dos deliciosos sashimis feitos na hora com peixes fresquinhos, ou nos elaborados banquetes coloridos e exóticos a base dos variados frutos deste paraíso, tudo tem o gosto do prazer. Os vegetais são todos cultivados em sua horta hidropônica ecologicamente correta e sem defensivos agrícolas, garantindo assim uma qualidade e frescor incomparáveis a cada prato da mesa. São servidos mais de 40 tipos de pratos, entre salgados e doces. A música ao vivo dá um toque ainda mais especial ao jantar promovido todas as quartas e sábados.
Logo na entrada encontrei com a Maria Rita e fomos conduzidos a mesa de convidados do Zé Maria. Sentamos com um casal de Curitiba que estava em lua de mel. Logo no início o próprio Zé Maria vai de mesa em mesa dando as boas vindas a seus amigos, como ele mesmo faz questão de enfatizar a todos. Em seguida, com um novo convite, todos vão até a mesa para a apresentação dos pratos. E as sobremesas? Dispensa comentários. Nada melhor do que um jantar como este para fechar com chave de ouro nossa estadia em Fernando de Noronha.
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Olá Maurício!!
Estive em noronha em maio de 2010. E tb vi o peixe-lua,
pensei até q estivesse confundindo, e perguntei a alguns nativos e eles falaram nunca ter visto.Mas infelizmente não fotografei, quando retornava do naufrágio para a praia fui nadando e tentando apagar algumas fotos pois a memória estava lotada e o lua vinha no sentido contrário, quando olhei pra frente dei de cara com ele, retornei e fui seguindo, mas n deu tempo de apagar as fotos e fotografar, ele foi bem arredio e nadou rápido mesmo parecendo tão esquisito.
Quem sabe se retornar lá em 2011 consiga alguma foto, vou tomar como missão hehehe
um abraço
e ótimas aventuras