6º Dia em Fernando de Noronha – Passeio de Bugre pela Ilha

6º Dia em Fernando de Noronha – Passeio de Bugre pela Ilha
Baía do Sueste - O Paraíso das Tartarugas Marinhas
Baía do Sueste – O Paraíso das Tartarugas Marinhas

Mais um belo dia ensolarado em Fernando de Noronha. Acordei cedo e o bugre que já tinha alugado estava na porta da pousada. Tomei o café da manhã super-reforçado, chamei a Karen e fomos desbravar a ilha. A primeira parada foi ir no porto colocar gasolina no único posto que existe por aqui. Colocamos 10 litros, totalizando 38 reais. Exatamente, o litro custa R$ 3,80. Mas não vamos nos prender a isso.

Após uma rápida conversa, decidimos finalmente tentar a sorte mais uma vez na Baía do Sueste. Nos encaminhamos para lá, estacionamos, buscamos informações com os guias locais, alugamos o colete (5 reais) e, apesar das condições da água, fomos até o seu encontro. Logo de cara já deu para perceber que seria difícil ver as tartarugas submersas. Nadamos pelo lado direito da baía e logo após a primeira bóia já começamos a ver as cabecinhas aparecendo para respirar. Continuamos até a segunda, e cada vez mais cabeças apareciam a poucos metros de nós. Em alguns casos dava até mesmo para ver os corpos gigantes e suas nadadeiras. Estávamos encantados com a facilidade de encontrá-las. Mas infelizmente esta época do ano a visibilidade por lá não está ajudando, e as chuvas das madrugadas anteriores só colaboraram para piorar ainda mais o avistamento delas. Porém, próximo a terceira bóia, o tempo começou a virar de repente. A chuva estava chegando. Começamos a voltar para a praia, mas o vento apertou e a chuva chegou antes do que imaginamos. Apesar do susto, a baía é super calma e não oferece grandes perigos aos mergulhadores que se aventuram em suas águas. Chegamos a salvos na praia, e o sol já apontava novamente por entre as nuvens.

Mergulho na Baía do Sueste
Mergulho na Baía do Sueste

Pegamos nossas coisas e fui apresentar a Praia do Leão para a Karen. Não é a toa que esta é a terceira praia mais bonita do Brasil, e é nela que as tartarugas escolheram para pôr seus ovos. Em seguida fomos para o Mirante das Caracas. Esta ponta é formada por rochas vulcânicas e apresenta uma grande quantidade de piscinas naturais. Por apresentar correntes fortes nas marés secantes e enchentes, fica interditado o acesso para banho, servindo apenas como mirante para contemplação da paisagem. Posso afirmar seguramente que este é um dos mirantes mais bonitos da ilha.

De braços abertos no Mirante das Caracas
De braços abertos no Mirante das Caracas

A próxima parada seria o Mirante dos Golfinhos se em seu caminho não tivéssemos atolado numa nas muitas valas que apareceram na estrada após as chuvas das últimas noites. Ficamos quase 30 min parados esperando ajuda, até que um outro bugre apareceu e seu experiente guia nos salvou do atolamento. Como o tempo da Karen estava se esgotando (o seu vôo está marcado para as 16hs), resolvemos tentar mais um mergulho no Porto. Este sim valeu a pena. A visibilidade estava muito melhor e foi possível ver desde peixes exóticos até três pequenos tubarões que passaram a menos de dois metros de distância de nós. Pronto, mergulho garantido.

Mergulho no Porto
Mergulho no Porto

É chegada a hora de seu vôo, aliás, já estávamos atrasados. Voltamos rapidamente para a pousada para tomarmos um banho. Rolou aquele clima de despedida e voltei para o quarto. O tempo começou a fechar novamente e uma forte chuva de vento se abateu sobre a ilha. Aproveitei para dar um pulo na LanHouse para dar notícias ao mundo e dar uma olhada em meus emails. Até que não foi tão caro quanto pensei que seria. Para navegar durante 15 min paguei apenas 3 reais, e a cada minuto extra, 20 centavos. Ok, a conexão não era das melhores, mas nada que uma dose de paciência não resolva.

A chuva deu uma trégua e fui até o porto fazer umas compras. Há várias lojinhas por lá. Como a noite chegou rápido, aproveitei também para fazer umas fotos no cais. Encontrei pescadores e conversei com eles. Estavam pescando as “iscas” para serem usadas em alto mar no dia seguinte. Uma coisa me deixou curioso. Havia vários peixes na água, mas eles estavam usando linha e anzol para fisgá-los. Não seria mais fácil usar uma rede ou tarrafa? “Desta forma é injusto com a natureza”. Foi o que me responderam. Foi como um tapa na minha cara. Vivendo e aprendendo.

Sede do Projeto Tamar em Noronha
Sede do Projeto Tamar em Noronha

Na volta encontrei com a Cecíllia e a convidei para jantarmos e conversamos um pouco. Ela contou-me de suas aventuras de hoje. Em mergulho autônomo ela presenciou tartarugas, grandes cardumes, e ficou ainda mais encantada com a ilha. Em seguida fomos para o Projeto Tamar assistir a palestra do dia. Tema: O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Na volta pra pousada olhei para o céu e pude ver muitas estrelas. Resultado: amanhã terá muito sol.


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